Voltei para o antes.
Carregava comigo minha antiga infância.
E o menino que morava em mim não mais travou sua língua.
Continuou a me interrogar sobre coisas impossíveis de responder.
Meu coração, pesado de perguntas,
se agitava, festivo,
ao supor que o tempo é um saboroso presente.
Bartolomeu Campos de Queirós