#BlogDemocracia
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Consideramos justa toda forma de amor.
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A cantora, compositora e artista plástica Érika Machado com sua companheira Filipa Bastos. Na legenda da foto, divulgada via twitter, a inscrição: Liberdade não tem cura!
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“Eu tava rezando ali completamente
Um crente, uma lente, era uma visão
Totalmente terceiro sexo,
totalmente terceiro mundo,
terceiro milênio”
Carne nua nua nua nua nua”
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Manifestação contra a “cura gay”.
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É curioso porque hoje busquei informações sobre a passeata de ontem e li, em várias reportagens, que a manifestação ganhou “tom de balada”. A grande mídia se esquece da importância do movimento LGBT: a favor do casamento civil igualitário; a favor da criminalização da homofobia e contra as atrocidades de Marcos Feliciano. Movimento sempre aliado à pauta dos direitos humanos… Movimento que sempre esteve nas ruas porque nunca vivenciou o luxo de adormecer (aproveito para rebater o chatíssimo e equivocado bordão O gigante acordou)
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Charge do genial e sempre antenado Latufe.
#ForaFeliciano!
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“Desde que se compreendeu que o desejo erótico e amoroso não se cumpre por meio da obediência a rituais sociais consagrados pela moralidade hegemônica, a homossexualidade passou a ser considerada uma entre diversas possibilidades amorosas. No entanto, mesmo a moralidade patriarcal e monogâmica não pretende ostensivamente deslegitimar o divórcio, os rearranjos familiares e mesmo a vida solteira e aberta à multiplicidade de alternativas sexuais. É sobre a homossexualidade que recai a intolerância dos que entoam trechos bíblicos para legitimar a posição política sobre a inoportunidade do desejo. Nem sequer o fazem em relação à infração penal do estupro. Parecem preferir julgar os que se amam sem governo pastoral, mirando também impiedosamente as mulheres vítimas da opressão machista que viola seus corpos na relação sexual forçada.”
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Família reunida contra a “cura gay”.
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A família homoparental é uma realidade em grande parte do mundo. Algumas existentes por laços jurídicos, outras por laços biológicos, o fato é que são famílias e como tal devem ser entendidas e respeitadas.
“O que marca o ethos gay é a relação com a família, a ruptura com a família. Ao contrário da criança negra, da criança judia, da criança indígena que, quando vítima da estupidez do mundo, volta para a casa e encontra iguais que lhe acolhem, a criança gay não encontra esse acolhimento em casa, muitas vezes a família é a fonte da violência, a família é a fonte do abuso, do assédio moral e quase sempre a família obriga esse homossexual a sair de casa (…) Essa fissura do afastamento da família faz com que os homossexuais pleiteiem uma recomposição da família através da adoção.”
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Trechos de Lulu Santos, Caetano Veloso, Tatiana Lionço e Jean Wyllys.
Vale ler a reflexão de Márcia Tiburi, basta clicar aqui.