Comove pela delicadeza o filme The road home (1999),
de Zhang Yimou.
O tempo é outro,
não há artifícios previsíveis.
A película respira e exala o frescor de Zhang Ziyi.
Agora, o cheiro áspero das flores
leva-me os olhos por dentro de suas pétalas.
…
As pedras limosas, por onde a tarde ia aderindo,
tinham a mesma exalação de água secreta,
de talos molhados, de pólen
…
E as borboletas sem voz
dançavam assim veludosamente.
(Cecília Meireles)