Comove pela delicadeza o filme The road home (1999),

de Zhang Yimou.

O tempo é outro,

não há artifícios previsíveis.

A película respira e exala o frescor de Zhang Ziyi.

Agora, o cheiro áspero das flores

leva-me os olhos por dentro de suas pétalas.

As pedras limosas, por onde a tarde ia aderindo,

tinham a mesma exalação de água secreta,

de talos molhados, de pólen

E as borboletas sem voz

dançavam assim veludosamente.

(Cecília Meireles)



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